sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Viagem em NYC - Parte 3

Segunda-feira foi o primeiro dia útil da semana, dia de resolver problemas burocráticos. Fomos à Embaixada Brasileira para tentar ver o meu Atestado de Residência, pois queria levar algum documento mais imponente na hora de voltar ao Brasil, especialmente no que se relaciona à Alfândega. No final das contas, acabou nem dando certo, porque eles têm um fluxo de documentos e processos muito grande, o que leva dias para ser resolvido. Além do mais, eu não tinha trazido todos os documentos necessários... Então, acabou que deixamos de lado mesmo. Mas, no geral, a embaixada é espaçosa, com atendimento relativamente rápido (se você for bem cedinho, é atendido de forma extremamente eficiente). O problema, realmente, é que as coisas devem ser feitas com certa antecedência, pois eles recebem muitos visitantes. Entretanto, quando se está no meio da rua, procurando pelo prédio da embaixada brasileira, atente-se para o número (225), e para as plaquinhas embaixo do tapume de construção do prédio.
                Depois de gastar algumas horinhas por lá, resolvemos tirar uma tarde para ficar de pernas pro ar no Central Park. Encontramos, logo de cara, um gramado bem extenso, quase todo aberto, só para o pessoal relaxar, jogar, fazer pique-nique, jogar papo fora... o que você quiser e puder imaginar. Ficamos lá deitadinhos, vendo as pessoas e as árvores. Todo mundo merece um tempo pra olhar pro infinito, né? Depois de umas 2 ou 3h “morgando”, fomos flanar um pouco e encontramos uma pracinha cheia de gente se divertindo, conversando nos banquinhos. Tinha esse menininho de uns 11 ou 12 anos que tocava violoncelo tão lindamente, que ficamos hipnotizados com as melodias que ele tocava. Demos uma nota de 5 dólares pra ele como ajuda, pois ele realmente merecia o incentivo. Espero que esse rapaz tenha um futuro brilhante, especialmente se for relacionado com música. Ele tem muito talento!!!
Essa é a paisagem ao horizonte quando caminhamos no Central Park

Várias charmosas pontes no parque.

As pessoas se sentam bem na beiradinha do gramado, não sabemos o porquê...

Passarinho que parecia uma bolinha

Barcos movidos a controle remoto, numa espécie de competição, em um dos laguinhos do Central Park

Um senhor controlando o seu barquinho

Criançada se divertindo com bolhas de sabão gigantes!

E lá vai a bolha enooorme!

                Bom, chega de ficar avoado, né? Resolvemos retormar um pouco o ritmo de turista e fomos andar na 5ª avenida, super famosa na cidade. É lá onde ficam as lojas mais conhecidas, cobiçadas e, claaaro, mais caras... Mas por que não tirar uma casquinha da situação e ver as vitrines, dar uma espiadinha?! De repente, a gente até se dá bem... Foi o que aconteceu conosco. Demos de cara com a loja da Lindt (marca de chocolates de-li-ci-o-sos). O Vini teve de me segurar – e esconder minha carteira -, pois sou louca com chocolate, e o Lindt... ai Jesus amado! É de deixar babando!!!! O melhor de tudo foi que, assim que os clientes entram na loja, o pessoal distribui amostra grátis dos chocolates novos deles. Ganhamos um de chocolate ao leite recheado que, Jesus me segura, derreteu na boca. Só não comprei mais porque já tinha comprado uma barra dele no Walmart (e pela metade do preço). Enfim... como eles recebem milhões de turistas, dá sempre pra voltar na loja todos os dias pra pegar um chocolatinho pro dia. =)

Loja da Lindt, com direito a amostra grátis de um chocolate recheado ma-ra-vi-lho-so! Lá, eles estavam com uma promoção bem tentadora: 75 trufas por U$ 25.


                E, para fechar a noite de segunda, compramos nossos tickets para o Top of the Rock, um dos prédios da família Rockefeller. Ele é uma das alternativas para se ter uma visão panorâmica da cidade de Nova Ioque. Lemos alguns reviews antes, tentando nos decidir entre ele e o Empire State (bem famosão!). Bom, o Top of the Rock é menos alto que o Empire, mas oferece uma visão bem mais ampla da cidade e até com direito a andares mais altos e sem parede de vidro, com a imagem livre e limpa para se tirar uma boa foto! =D Aproveitamos a oportunidade e usamos nosso tripé adquirido na Amazon. Demorei um pouco para acertar as configurações na opção Manual, e até me embolei um pouco já que somos newbies (novatos ou amadores). Mas... até que saíram fotos legais. Dá pra se ver o próprio prédio do Empire State, o Central Park (um quadradão preto - sem luz - no meio da cidade), além de outros prédios bem imponentes, especialmente de bancos. Aí vão nossas singelas fotos... Tinha muita gente por lá e muito fotógrafo profissional, que nos deixou no chinelo, hahaha!


Lustre de dentro do prédio do Top of the Rock, da família Rockefeller

Fila para comprar o ticket (U$ 29), e mais 2h de espera para subir na torre

Vista do último andar, sem vidros de proteção. =) O imenso retângulo no meio é o Central Park

Vista do Top of the Rock!

Nossa melhor foto com nossa câmera Canon T3i e nosso tripé =)


 No dia seguinte, separamos a manhã apenas para comprar lembrancinhas para nossas famílias e arrumar as malas... Viagem de volta ao Brasil tranquila e segura. =D


Viagem a NYC - Parte 2


 Domingão… dia de ficar à toa em casa, assistir a televisão, comer coisinhas caseiras, bocejar até meio dia... só que não, hahaha. Pelo menos não pra gente. Nosso domingo foi nada mais nada menos do que relacionado à Estátua da Liberdade! Estávamos bem animados, pois tudo o que se ouve falar é sobre a famosa Estátua que guarda e simboliza o país. Como era de se esperar, acabamos perdendo o horário pela manhã, afinal... apagamos que nem uma montanha de pedra, inertes, hahaha. Pegamos o metrô de todo dia e, para chegar ao local do barco para a visita à Estátua, tem de se ir até a última parada do metrô (chamada South Ferry). Não tem erro... é tão, mas tão lotado de gente que basta seguir o fluxo. Não precisa pedir muitas informações pros agentes que ficam nas praças, você muito provavelmente não vai precisar. O local também é bem sinalizado, com banners e placas informando com setas as orientações até a venda de tickets para o passeio de barco (e, claro, sempre haverá um turbilhão de gente nas filas). O ingresso custa U$18 (não tem taxes depois, esse é o valor que se paga mesmo). De imediato, a gente pode achar um pouco salgado o valor, mas... acreditem... vale a pena. =) A gente visita a ilha com a famosa Estátua, visita outra ilha próxima para visitar um museu onde já foi o centro de imigração no século XIX e XX e, de quebra, ainda fazemos o passeio de barco para esses locais. É bem divertido. =) Temos uma visão única da cidade, cheia de prédios, e cabe bastante gente no barco. Você sempre consegue um cantinho maroto para conseguir uma foto legal! (Fotos) E ainda sem contar a delícia de brisa que tomamos, sentindo aquele cheirinho de água e lodo – sim! Eu amo esse cheirinho! -, e ouvindo as ondas batendo contra as pedras dos ancoradouros. É um passeio pra quase a manhã ou tarde todas, especialmente no museu (Ellis Island).

Vini contra o sol, um pouco antes de começar o passeio de barco! =D

Olha que vista linda quando o barco começa a se distanciar da ilha...

Todo mundo quer tirar foto da famosa Estátua...

Olha ela lá, e as pessoas bem pequenininhas já na outra ilha.

A Estátua que guarda o país.


Vista de pertinho!

Cosquinha nela!

Vini quer estudar, ele quer a Constituição!

Como todo americano costuma fazer... um bom e velho Gift Shop (Loja de Souvenirs)



                A Estátua é, sim, bem bonita. Disso ninguém tem dúvidas. Ela é bem conservada, de cor verde-azulada, e localizada numa ilha bonita e limpinha. Porém, achamos que ela era bem menor do que o pessoal fala, e, sinceramente.... Achamos que o Cristo Redentor é tão bonito quanto... tão digno quanto, merece elogios do mesmo modo. O pessoal em geral tem mania de acrescentar pontos aos contos... É bonito, sim, mas nada que seja uma das 7 maravilhas do mundo.
                Ah, sim... apenas um adendo... para entrar para a fila do passeio de barco, depois que se compram os tickets, tem de se enfrentar uma outra sessão de segurança – eles são beeeem chatos com isso. Chega a dar nos nervos o nível de controle que eles exercem sobre tudo e todos. Muitas vezes, os seguranças, agentes ou policiais acabam sendo BEM rudes e ríspidos, mas aprendemos a levar isso na boa, sem tocar o lado pessoal. Apenas concorde com a cabeça, faça o que ele fala e respira fundo... Tem certas ocasiões em que parece uma neurose absurda, mas... sei lá, né?! Os caras passaram por situações bem complicadas, a gente entende o lado deles também.
                Bom, quanto ao museu dos imigrantes, não conseguimos ver tudo infelizmente. Era muita coisa, muita informação e exposição. Foi uma pena, pois não tínhamos ideia de que seria tão cheio de atração por lá. Lemos algumas sessões sobre a história da ilha, o que é muitíssimo interessante! Eles falam muito sobre os imigrantes europeus que vieram trabalhar nos EUA, aqueles que praticamente ergueram o país. Também contam sobre os asiáticos, especialmente os chineses, que eram nada mais nada menos do que 50% da força de trabalho em várias fábricas e, muitas vezes, eram excluídos da sociedade. Um exemplo foi um cartaz que vimos numa das exposições, mencionando a massiva participação de chineses na construção de uma estrada super importante, mas que foram excluídos da foto de inauguração. =(
                Também falam muito sobre a miscigenação e o pluralismo cultural que forma, hoje, a identidade americana. Isso tudo resumiu nossa estadia de quase um ano neste país: ouvimos idioma de tudo quanto é canto do mundo, comemos comida de vários países, e lidamos com culturas de todo modo diferente. Foi, em suma, uma experiência ímpar! Coisa que só se faz quando se sai pra viajar. =)
Museu na Ilha Ellis (Ellis Island)
                Lá pela região da Estátua, há vários outros pontos turísticos uns bem famosos, outros nem tanto. Aproveitamos a logística para conhecer o Charging Bull, que, reza a lenda, dá sorte àqueles que o tocam. Foi uma pena que não conseguimos tirar uma foto digna dele, porque estava lotado de gente fazendo fila para sentar no touro e ter o momento fotografado. Só tocamos bem rapidinho o touro, porque né... Turista tem de turistar. =D
                Depois, passamos pela Wall Street, cheia de bancos e seus prédios gigantescos e majestosos (estilo século XIX). Em seguida, fomos conhecer o memorial do 11 de Setembro. Ele é representado por duas grandes fontes – ou chafarizes – inversos, isto é, a água escorre pelas paredes e corre em direção a um centro também quadrangular, num loop infinito. Esculpidos na borda ou largo corrimão do memorial, estão os nomes completos de todos os que se foram após o atentado. É bem emocionante... Especialmente porque o primeiro nome que vi foi de uma moça, seguido de “and her still unborn child”. Muito triste... Parece que foi um de nossos conhecidos... Enfim, um lugar que vale a pena visitar também. Tem muito policial em volta, monitorando a multidão de gente que passa por ali para tirar fotos e conhecer o local. Ah, e tem muitas câmeras também, várias delas localizadas na periferia dos prédios ao redor do local. Pra se ter uma noção do nível de controle que os americanos têm...



                Bom, com créditos ao Vini, quem planejou nosso final de tarde – e por do sol - , atravessamos a ponte do Brookling a pé (tem uma área dedicada apenas a pedestres e ciclistas). Estávamos crentes de que veríamos todos aqueles cadeados tradicionais de juras de amor eterno, mas, não sabemos o que aconteceu ao certo (se foi por causa da construção que estava acontecendo no meio da ponte), mas todos os famosos cadeados já não estavam mais lá, apenas uns gatos pingados pra contar a história, o que já valeu a pena. Foi até bem engraçado, pois vimos de tudo amarrado na ponte (casais de todas as formas e status financeiro, hahaha): tinha fone de ouvido, cadarço, esparadrapo, sacola plástica e até pedaço de pacote do Mc Donald’s, hahaha! Demos boas risadas enquanto atravessávamos a ponte, o que durou mais ou menos uma hora. Chegamos enfim ao parque do Brookling, o que foi muito legal! Tem muita gente por lá que vai só pra apreciar o por do sol, relaxar nos gramados e ter uma visão única da ilha de Manhattan. Levamos nosso recém-adquirido tripé para brincar com a câmera e tentar capturar o por do sol e o melhor que podíamos de Manhattan enquanto anoitecia. Enfim... conseguimos fotos bem legais. =)

Atravessando a ponte do Brookling a pé. =D

Poucos cadeados restantes na ponte

Vista da ponte do Brookling






                Já escuro, demos uma voltinha pelo parque, que oferece bastante atividade noturna, com músicas, bandinhas, lanchonetes com DJ, loja de sorvete, exposição... Bem legal =) Um local que definitivamente recomendamos! A visão de lá é praticamente imaculada! É incrível pensar que, em plena noite de domingo, tantas janelinhas de prédios comerciais se acendem. A galera realmente não dá pausa pro trabalho, tem de fazer a cidade funcionar.
                Nossos pezinhos já estavam pedindo misericórdia no final do passeio; por isso, resolvemos pegar o metrô lá do Brookling mesmo até Uptown Manhattan, nosso cantinho temporário.

                Mais um dia nesta cidade tão famosa.

New York City - Parte 1


Chegamos à cidade de Nova Iorque na sexta-feira, já a noite e, obviamente, exaustos. Já não aguentávamos ficar em pé, e nossos braços e pernas estavam tremendo de tanta mala pesada carregando pra cima e pra baixo. Um dos pontos de que não gostamos foi a acessibilidade limitada nas diferentes estações do metrô de NYC. Passamos por umas 3 estações diferentes, e nenhuma delas tinha escada rolante ou elavador. A estrutura é um pouco antiga, apesar de funcionar muito bem, obrigada. Porém, pra quem vem à cidade carregando mala pesada ou com certa dificuldade ou limitação de locomoção, fique sabendo que serão enfrentados degraus de concreto, e não escada automática. Então, venha preparado. Uma opção ou alternativa seria, realmente, pegar taxi, porém – acredito eu – não é todo mundo que tem dinheiro pra torrar a torto e a direito em viagens como essas.
Bom, dito isso, nada mais do que justo em descansar uma noite bem dormida para começar as andanças turísticas no dia seguinte, sábado. Resolvemos acordar cedinho, pois já pretendíamos ficar esperando na fila para os shows da Broadway. Para quem não sabe, a broadway, por meio da empresa “TKTS”, vende ingressos com um ótimo desconto no próprio dia da apresentação. Nos websites e panfletos, havíamos visto que a bilheteria abria as 9am. Então, planejamo-nos para chegar lá em torno de 8:30am a fim de conseguir um lugar justo e chances de comprar nossos ingressos. Quando chegamos lá, já havia uma quantidade considerável de pessoas. Ficamos um pouco assustados no começo, pois pensamos que não haveria, então, ingressos restantes para todo o pessoal da fila. Porém, ficamos lá, esperando e, quando um rapaz da empresa se aproximou, perguntamos como funcionava o esquema. Ele nos comunicou que, na verdade, a bilheteria abria as 10am, e que estaria vendendo ingressos com os descontos apenas para os shows da tarde (isto é, 2pm). Se quiséssemos assistir ao show da noite (8pm no nosso caso), teríamos de voltar as 2pm para entrar em fila diferente. Nosso primeiro plano era assistir à performance das 8pm, mas não queríamos ter de voltar estressados, preocupados com o relógio, ficar uma hora de pé novamente e ainda mais cansados... Decidimos enfrentar aquela fila mesmo – já que estávamos no meio – e ir no show da tarde.
Times Square e o pessoal na fila pros ingressos da Broadway

Pessoal atrás da gente, na fila. Não parece na foto, mas a fila estava bem organizada =)

O pessoal da TKTS tem um painel eletrônico na esquina da praça onde se fazem as filas. Lá, eles disponibilizam o status da venda dos ingressos com descontos para cada show. Assim que eles esgotam, avisam imediatamente no painel, e eles, então, pedem pra que você sempre venha com mais duas opções de “backup” caso a sua apresentação preferida esteja já esgotada. Queríamos assistir ao musical Once, pois é um dos nossos filmes preferidos. =)
Com a nossa sorte – e um pouco de pena -, o Once não é tããão conhecido assim, e sempre sobram tickets! Yesss, conseguimos, enfim, depois de um pouco mais de uma hora na fila, comprar nossos ingressos. Inicialmente, achamos que seria um pouco mais barato, pois nos sites que havíamos buscado, falavam sobre cerca de 35 dólares. Porém, quando fomos pagar, eram, na verdade, 75 dólares. Mas, quer saber? Tudo bem, já foi uma conquista estarmos nessa cidade tão legal, e com uma oportunidade incrível nas mãos. Pagamos felizes da vida e saímos com nossos tickets na mão. =D
Nossos ingressos pro show do Once!

O que não sabíamos até então é que a broadway tem 40 diferentes teatros espalhados por Manhatan! Cada um fica num endereço diferente, por isso é sempre legal verificar com certa antecedência onde será o seu espetáculo e se programar para chegar a tempo – o que não foi o nosso caso, hehehe. Tivemos alguns contratempos ao longo do resto da manhã e, algo que não esperávamos: pedimos nosso almoço no BurgerKing, o que demorou uns 20 minutos para ficar pronto e atrasar nosso planejamento.
Sou vegetariana; e o Vini, simpatizante. Nós dois pedimos veggie burger no BurgerKing – que é uma delícia – e saímos correndo pro endereço onde era nosso show. Chegamos quase 10 minutos atrasados (nossa, andamos muito rápido! Os quarteirões de Manhatan enganam, viu? No GoogleMaps parecem aqueles quarteirões convencionais, mas são um tanto quanto longos...). Não podia entrar com comida lá e, tristemente, guardamos nosso delicioso e intocado lanchinho na minha mochila para entrar logo na plateia. Porém, como já era de se esperar, o time de broadway regula tudo, deixa tudo organizado; afinal, eles têm sua reputação não é a toa, certo? Para os atrasados, então, como a gente, não se pode chegar e sentar no seu banquinho deliberadamente. Tem de aguardar em pé, no fundo da plateia, até a moça da equipe nos chamar no momento certo para nos sentar. Até então, não havíamos entendido o que seria o “momento certo”, mas só seguimos as ordens – o que é fortemente recomendado a quem vem aos Estados Unidos! Bom, ela acabou nos chamando com um sussurro quando os atores principais saíram do palco, para trocarem o cenário com uma breve apresentação de dança – parte do espetáculo. =) E não é que demos uma sorte do caramba?! Sentamos na terceira fileira, de frente para o palco, vendo bem de pertinho o rosto, maquiagem e vestuário dos atores.

Não precisamos nem falar que adoramos, né? A perfomance da Broadway muda um pouquinho algumas cenas do filme, com acrécimos de piadas aqui e acolá, dizeres com expressões diferentes... mas, enfim, a história como um todo foi a mesma, linda. E os atores/ cantores foram impecáveis; as vozes deles são perfeitas, eles cantaram com muita vibração e vividez. Eu, no final, emocionei-me tanto que até chorei lá. Muito, muito bonito. E o que achamos bem divertido: no intervalo da peça (duração total de 2h 40), a equipe monta um cenário típico de bar irlandês (Irish pub), com bebidas (vinhos, cervejas) para quem quiser subir ao palco e experimentar. Nós estávamos doidos para ir até lá, mas sabe aquela vergonha típica de turista? No início, achamos que era só para VIPs, mas, depois, perguntei ao rapaz e, se ainda estivesse disponível, eu poderia ter ido lá. Só que, como demorei demais para perguntar, perdi o tempo do intervalo, e eles já iam ajeitar tudo para retomar a peça.
Intervalo da performance Once: espectadores podiam subir ao palco e experimentar cerveja irlandesa!

Depois de assistir ao nosso sonhado espetáculo Once, estávamos com o estômago revirando-se, pedindo comida, hehehe. Aquele cheirinho de veggie fast food na minha mochila estava nos matando durante o show... Então, fomos à caça de um lugar calminho para nos sentar e comer nosso almoço (à la Americana). Uma coisa que reparamos foi... não existem banquinhos na Times Square, hahaha! Entramos e saímos de várias ruas, e não encontramos lugar algum para nos sentar (a menos que consumíssemos alguma coisa em alguma loja com mesas e cadeirinhas). O que fizemos então? Vimos aqueles prédios residenciais típicos de NY, com uma pequena escadinha em frente ao portão e achamos que aquele seria O lugar. Não pensamos duas vezes. Ajeitamo-nos ali mesmo e devoramos nossos lanches.
Comendo nossos veggie burgers! Sim, até vegetarianos têm direito a uma junk food de vez em quando ;)

No resto da tarde, fomos bater perna pela Times Square, explorando as avenidas, ruas e ruelas. Encontramos a Public Library perto de um parque lindo (Bryan Park), lotado de gente tomando sol, fazendo pique-nique, dançando e cantando... Encontramos também algumas lojas legais e interessantes – mas além do nosso orçamento, infelizmente. Porém, guardamos memórias bem legais. As lojas por si só são uma atração à parte. Visitamos a loja da Hershey’s, lotada de coisinhas lindas e deliciosas *-* Também fomos uma loja super ultra mega colorida (loja de doces e guloseimas): Dylan’s Candy Bar. Nossa, a gente se divertiu a beça, tirando bastante foto e cheirando, tocando, vendo cada produto! Muito bom!!! Se tivéssemos dinheiro... ah... hahaha. As lojas são muito bacanas, pena que é tudo bem caro, típico de cidade turística. Como já estávamos morando aqui nos EUA há um tempo, sabíamos a variação de preço e o que seria um valor justo ou razoável, o que não era muito comum ali por essas lojas. Claro... se você vem com o dinheirinho só pra isso, pra se divertir, vá em frente. As coisas são muito legais, e vale a pena levar uma lembrança aqui ou acolá. =)

Vista de dentro da loja da Hershey's, com direito a amostra grátis de chocolate! Dá uma passadinha lá pra ganhar o lanchinho do dia =)

Barras de chocolate gigantes - e caras!

É muito chocolate, minha gente!

Kisses, muitos kisses!

Velinhas com cheirinho leve de chocolate.

Nutella-like, hahaha

Chocolates mais finos e diferentes...

Vini se divertindo e também me controlando na loja kkkk

Chocolate *-*

Lembranças com o tema de NYC!

Excelentes lembranças na loja da Hershey's!

Conjuntos de chocolates.


Fachada da loja da Dylan's, já super colorida... Mal sabe você como é por dentro!

Monte o seu próprio pacote de guloseimas diversas (cerca de 8 dólares meio pound)
Coelho gigante como decoração da loja. Só eu que achei engraçada a plaquinha nele "Please, don't touch the bunny".
Lembranças....









Escada para o segundo andar da loja, no subsolo, toda decorada com docinhos!
"Stairway to candy heaven"

"May each step you take be sweet"






















No final do dia, estávamos na expectativa para visitar dois locais de um filme de que gostamos bastante: “Escrito nas Estrelas” (“Serendipity”, em inglês). O homem e a moça se conhecem em NY, e uma das cenas mais legais acontece no Hotel Waldorf-Astoria New York, muito, muito, muito chique. Queríamos ir lá e “brincar” da mesma cena: cada um entra num elevador e aperta um botão, a fim de ver se escolheríamos o mesmo andar, deixando-nos entrege às ações do destino. Claro, iríamos cada um levar seu celular caso não desse certo, hahaha. Mas, quando chegamos aos elevadores, vimos que o acesso, agora, só se dá com cartão do hóspede. Você só pode clicar no andar se passar o cartão. =( Acredito que tenham feito isso depois do filme, já que aposto com todas as forças que muita gente tentou fazer a mesma “brincadeira”, hehehe.

Dentro do hotel Waldorf-Astoria
Fachada do hotel, com a bandeira do Brasil!!!! =D (Só não sabíamos o porquê, hehehe)


Banheiro do Astoria


Enfim, acabamos dando sorte com um dos hóspedes que estava subindo para o seu andar e resolvemos pegar carona e nos aventurar pelo hotel tão majestoso. Paramos no 8º andar (acredito eu...). Ficamos maravilhados com todos os corredores, com as decorações dos salões de evento do 18º andar, com os banheiros... Entrando no banheiro feminino, havia uma mini salinha com um lustre e um espelho em cada canto, e havia um corredorzinho com várias portinhas, onde eram os banheiros propriamente ditos. Nossa... senti-me uma princesa, hahaha. Tudo muito cheiroso também. Para se ter uma noção do nível de riqueza/status do pessoal que se hospeda por lá, encontramos uma moça na saída do banheiro, bem desesperada, sem tirar os olhos do chão. Ela havia perdido um brinco de diamantes... Fiquei com dó por ela. Até ajudamos a procurar por alguns minutos, mas sem sucesso... Eu e Vini ficamos nos perguntando no final do dia se ela tinha conseguido encontrá-lo. Esperamos que sim...
E, para terminar nosso primeiro e glorioso dia na cidade que nunca dorme, aproveitamos nosso último gás da noite para ir ao restaurante Serendipity, onde se passam algumas cenas do filme de mesmo nome. Na história, a personagem principal toma um sorvete (ou será uma espécie de sunday?) de chocolate, bem atraente, viu? Ficamos com água na boca ao saber que o local exisitia e que ainda servia a sobremesa do filme. Poréééem, como imprevistos sempre acontecem nas melhores viagens, ao chegarmos lá, por volta das 8pm... tcharaaaam... havia uma fila enorme de gente esperando para pegar uma simples mesa. Era gente até sentada no banquinho do lado de fora, na rua. Um rapaz nos falou que a média de espera estava em duas horas (ele ainda estava aguardando a singela mesa dele, e estava lá desde as 6pm). Bom, como estávamos bem exaustos, resolvemos ficar só com o registro fotográfico mesmo. Foi uma pena... fizemos planos de voltar lá para sentir um pouquinho da magia do filme, mas, quando ligamos, perdemos um pouco as esperanças: o restaurante abria as 11:30am, e o garçom nos falou que pessoas já costumavam formar fila as 11am. Até consideramos a hipótese de chegar lá mais cedo, mas nossos outros planos e horários iriam ficar totalmente desregulados. =( Então... que fique para uma próxima oportunidade! E quem for lá – ou já tenha ido – deixe sua opinião ou comentário! =D


Voltamos, então, para o apartamento onde estávamos hospedados. Pegamos o metrô tranquilamente, sem maiores problemas. Uff... dormimos que nem pedra neste dia... e o despertador já estava prontinho para nos acordar na manhã seguinte para mais aventuras em NYC!